Sou Fera, a Fernanda Hübner de Carvalho Leite Sehn, filha do Jorge Olavo e da Maria Regina, irmã da Adriana, casada com o Edu. Nasci num 20 de março, pisciana funda do último dia, já com um pé em Áries. Busco, toda vida, expressar minha autenticidade. Sou estudiosa da potência do corpo e das sensações humanas. O contato me nutre. Mestra em Artes Cênicas, Especialista em Pedagogias do Corpo e da Saúde, Licenciada em Biologia, tenho dois artigos publicados e um filho lindo parido, o Juan. Estudei em Nova York, na Lee Strasberg Theatre Institute, Viewpoints, na Siti Company e Contact Improvisation, no Movement Reserch. Facilito aulas de improvisação há 20 anos, jams, dirijo performances e produzo o festival Sul em Contato desde 2009. Atuei em mais de 10 espetáculos de teatro e 10 longas e recebi quatro prêmios como melhor atriz. Hoje tenho, junto do lugar em que habito há mais de 20 anos, o Espaço Livre - Arte Corpo Mente, no Distrito Criativo de Porto Alegre. O nome diz bastante de mim. Sou também uma inquieta aprendedora de soft skills, dentre elas Inteligência Emocional, Comunicação Não-Violenta, PNL, meditação e mindfulness. Sou também mestre de cerimônias de pequenos e grandes eventos, locutora, dubladora e terapeuta de Thai Yoga Massagem. No fundo, busco neste caldeirão todo algo que me ajude a resgatar o bem-estar e o senso de unicidade em cada pessoa. Sempre passa pela arte. Sou motivada pelo prazer, pela beleza, pela harmonia do possível e coragem de ousar. Minha criança subia em árvores e atravessava muros, foi atleta de ginástica artística e surfista. Todas elas seguem muito vivas em mim. Adoro viajar, desbravar. E amo, com igual intensidade, a potência do meu casulo-lar. Me sinto uma ativista de uma visão interdependente das relações entre os corpos físicos, emocionais, mentais e espirituais. Dizem que sou camaleônica, pontual, eficiente, responsável, tranquila e alegre. Quando eu era pequena, queria ser aeromoça. Acho que é porque sempre gostei de "andar por aí" para aprender com cada contato possível. Meu pai, que já se foi, é uma figura presente na minha história. Ele me ensinou coisas sobre escuta, acolhimento, amor, afeto e gratidão. Também me passou valores, o apreciar da música, os livros, histórias, cinema, o gosto por praias vazias, animais, filosofia e algo sobre abraçar e perdoar. A Rafa, minha grande amiga de infância, tem um tanto de vida compartilhada comigo. Ainda me sinto menina perto dela. O avô mineiro e a avó carioca de olhos verdes e voz rouca (maternos) habitam um tanto das minhas memórias. Adoraria ter conhecido o Gandhi. Gosto da natureza, de paisagem, de sons, cheiros, sabores, carinho na pele, beijos espontâneos e gente tranquila e leve. Se fosse ensinar uma só coisa ao meu filho, lhe diria para amar, agradecer, saber dos seus valores e praticá-los. Quero ser lembrada como uma pessoa autêntica, que fez bem ao outro, que trouxe amor e beleza para o mundo, alguém que tocou almas. Boa selvagem como a fera, forte como o carvalho e doce como o leite.
